sexta-feira, 18 de junho de 2010
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Mídia, identidade e consumo na última noite de Fórum
Os jovens reconstroem conceitos e se apropriam da identidade para legitimar-se no mundo social. O estilo, a subcultura, a contracultura reflete na forma de vida e as classes sociais. Segundo a pesquisadora é preciso entender o sentido das culturas internacionalizadas como punk e hip hop. Para ela, estes jovens são influenciados pela mídia, mas negam que seu estilo seja reflexo dela, mas das causas e movimentos sociais que têm como princípios.
Veneza comentou sobre sua a ida a campo. Foram apresentadas fotos de pessoas de diferentes estilos e classes de Santa Maria. Diferentes grupos foram analisados e serviram de objeto de pesquisa. Algumas pessoas não autorizaram o uso de imagem, por este motivo não puderam ser divulgadas.
Paola Marcon, estudante de Jornalismo da Unifra
Descontração e convergência de mídias encerram as palestras do Fórum
"A comunicação é a minha paixão". Assim disse Marcos Santuário na segunda palestra desta noite, mediada pelo jornalista e professor Gilson Piber. Jornalista formado pela Universidade Católica de Montevideo, também estudou violão, piano e viajou pela América Latina com um grupo de folclore.
A sintonia entre o palestrante e o público foi muito boa e a descontração tomou conta do ambiente. A esplanação de Santuário sobre Convergência de Mídias: jornalismo global e local no vice e versa da comunicação, foi bastante teórica, mas em todos os momentos ele exemplificava como determinada situação ocorre na prática. "Quanto mais a gente se envolve com o pensar, mais a gente aproveita o fazer", ressaltou o jornalista.
Marcos Santuário trabalhou durante muito tempo como correspondente da América Latina para uma rádio mexicana e hoje é editor de cultura do jornal Correio do Povo da Rede Record. É também professor e pesquisador da Feevale em Novo Hamburgo. Ele afirma que o conhecimento é maior do que a técnica, por isso a importância da academia para o exercício da profissão de jornalista.
Marcos Santuário e os alunos do workshop: Criatividade e jornalismo no rádio
Blog: www.msantuario.blogspot.com
Twitter: @marcossantuario
*Fotos: Sabrina Kluwe e Alexandre Manenti
Sabrina Kluwe, estudante de jornalismo da Unifra
O jornalismo no rádio e a originalidade em âmbito local e global
Jornalista por formação (Universidad Catolica del Uruguay ) e publicitário de coração, Marcos escolheu o rádio pelo seu processo de produção e por ser o meio menos complicado de se fazer jornalismo, e pelo seu cunho imediato. “ Eu me divirto e trabalho ao mesmo tempo, como sou amante da cultura, não teve outro jeito”, comenta o Fundador da rádio do Rio dos Sinos.
A oficina foi criada para colocar a prática e a teoria em uso, testando o jornalismo em sua concepção verbal e local. Foi separado em três partes: 1) apresentação dos que estavam presentes (teoria); 2) prática (produção e gravação de um texto radiofônico) ; 3) avaliação ( feedback).
Os alunos que ali estavam foram os produtores e apresentadores de suas próprias criações. Tempo e informação pareciam brigar entre si. Mas o professor ressaltou que “a locução vai alem de ler, é ler e interpretar a leitura, mesclando técnica, experiência e pratica".
Santuário considera esta prática como ciência de se fazer jornalismo. Orientou sobre os cuidados com a ousadia e a redundância, assim como as técnicas básicas que se aplicam na produção de um texto locutório.
Algumas frases do professor:
“O rádio é formador de opinião, cultura e conhecimento”.
“As palavras são armadilhas”
“o ouvinte é transitório”
“quanto mais conhecimento e domínio, menos tempo levaremos para produzir”
Ás 20h30 Marcos Santuário abordará em sua palestra o tema: Convergência de mídias: Jornalismo global e local no vice e versa da comunicação criativa.
Fernando Custódio, estudante de jornalismo da Unifra
Workshop: Criação e composição tipográfica: lettering zig zag.
João Alberto Filho, estdante de jornalismo da Unifra
Originalidade na mídia através de T-shirts
O publicitário mostrou slides sobre a história das camisetas. Foi nas décadas de 40 e 50 que as t-shirts tornaram-se parte das tribos urbanas. Utilizadas para expressar a rebeldia e contestação dos jovens da época, a peça ganhou maiores proporções nas décadas de 60 e 70 quando os grafismos e as mensagens ideológicas circulavam explícitas em suas estampas.
De lá pra cá, muitas evoluções ocorreram. Veja você, que exite camiseta com pontos de LCD no tecido, o que faz refletir desenhos luminosos como estampas. Na Suécia, existe a camiseta-notícia com circulação mensal e/ou semestral. São peças que trazem fatos interessantes (do ponto de vista do grupo criador do objeto) e chegam aos compradores via correio.
Eis as t-shirts midiáticas! Calza mostrou também, as camisetas como convite para evento, merchandising e promocional. E você, é adepto(a) das expressivas t-shirts?
Sabrina Kluwe, estudante de jornalismo da Unifra
Convergência entre mídias
Com muito entusiasmo e bom humor, o palestrante Gustavo Fischer trabalhou o conceito web 2.0 e suas ferramentas de interface.
A conversa iniciou com um breve histórico do computador e a importância dele para a comunicação. Gustavo falou também sobre as interfaces que para ele "faz a mediação de um usuário solicitante com um sistema pré-programado que busca atentar as demandas do primeiro". O designe é o curso mais preocupado com interfaces que podem ser digitais. A digital é composta de elementos clássicos, dinamicos, realtime e interação.
A "inteligência digital e artificial" do computador e a era do World Wide Web, criado em 1991 foi trabalhado pelo ministrante. Para ele, a web é o lado mídia da internet.
Acesse o twitter o twitter do publicitário: @gusfischer
Texto elaborado pela acadêmica de jornalismo da Unifra, Francieli Jordão Fantoni.
Redes Sociais e grandes mídias
Na palestra Bárbara falou sobre a importância das redes sociais para interagir com os leitores do jornal. Estusiasta destas ferramentas, Bárbara considera o twitter uma nova forma de fazer jornalismo. No trânsito, na rua; um acontecimento. Com o uso do twitter as pessoas podem pautar as redações.
Assuntos como o trânsito, clima e catastrofes são as mais twittadas pelas pessoas. Com isso, a redação do jornal pode fazer matérias diferentes das rotineiras. A utilização de fotografias tiradas pelos leitores mostram que essa nova forma de interação tem tudo para dar certo. Bárbara aposta nesta idéia.
Você pode seguir a jornalista pelo twitter: @babinickel
E não esqueça de seguir o twitter do fórum: @forcomunifra
Texto elaborado pela acadêmica de jornalismo, Francieli Jordão Fantoni.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
História em quadrinhos
Devido a manter seu foco na área de reportagem e cultura, o interesse de Paim sobressaiu de um jornalismo metódico e adentrou em um jornalismo de formato ainda não muito estudado, o jornalismo em quadrinhos.
O jornalista citou nomes de referência na área, como Art Speagmann (MAUS) e Joe Sacco (Palestina- Uma História de Sarajevo) para expressar como a técnica, tanto quanto biografia ou registro de conflitos, pode ser um veículo para transmitir informações e dados históricos, sem que desenho e contexto distorçam a realidade.
“A originalidade requer inspiração, criatividade, confiança e a imaginação de ver o que ninguém vê, deve-se mudar o ângulo de visão, imaginar uma pauta e não confirmar uma tese, que em suma, é o que o redator necessita para desenvolver este modelo inovador de jornalismo”, explica o palestrante.
Fernando Custódio, estudante de jornalismo da UNIFRA
Estampas que criam vida
Rafael Vivian diz que não sabia o que queria fazer quando tinha 16 anos. Gostava de teatro, redação e segundo ele, pintava muito bem (risos). Foi uma amiga que despertou o interesse dele pela publicidade, já que, com ela Rafael poderia trabalhar em diversas aréas.
A oficina exercita a criatividade e a originalidade mas mais do que isso, retoma o uso do papel e do lápis. Com a tecnologia, deixamos estes materiais de lado e é aí que o trabalho criativo é mais complicado. Colocar uma ideia no papel, nem sempre é fácil.
Para a acadêmica de PP Karina Moreira, a oficina é um desafio. Ela comenta que desenhar no papel é uma ótima ferramenta para exercitar a criatividade. "É difícil, mas eu estou gostanto bastante".
Antes, as camisetas eram brancas, sem cor, nem sentido. Agora, são vivas e cheias de ideias e ideologias para passar.
Texto elaborado pela acadêmica de jornalismo, Francieli Jordão Fantoni.
A nova maneira de fazer jornalismo
Uma das oficinas desta tarde no Fórum de Comunicação Social é sobre Mídias Sociais: oportunidades e riscos - o que as redes sociais trazem para as redações, ministrada pela jornalista Bárbara Nickel. Bárbara é editora de Redes Sociais da RBS e trabalha no jornal Zero Hora. Ela conversou com os alunos sobre seu trabalho no ZH e sobre as vantagens das Redes Sociais no jornalismo. Contou algumas histórias sobre a prática de um jornal ativo nessas redes e como o público interage através delas.
Bastante dinâmica, Bárbara propôs um exercício que todos os oficinandos adoraram: a cobertura em tempo real do jogo África do Sul X Uruguai pela Copa do Mundo, utilizando Blog, Twitter e CoverItLive. Até mesmo os alunos que não possuiam Twitter se empolgaram e criaram suas contas.
Acompanhe agora www.eliana-redessociais.blogspot.com
*Foto: Bárbara Nickel
Sabrina Kluwe, estudante de jornalismo da Unifra
Originalidade na produção de comerciais no Fórum
Ela também fala sobre como fazer comercias com poucos recursos financeiros, onde as fotografias aliadas a um bom texto e bom locutor podem se transformar em uma produção de qualidade. “Muitas vezes a criatividade deve ser pensada antes de ser produzida, pois podem surgir problemas inesperados na hora de idealizar, mas criatividade e originalidade são essenciais para realizar um bom trabalho”, finaliza a gerente de RTVC.
Paola Marcon, estudande de Jornalismo da UNIFRA.
Moda e estamparia: produto, meio e mensagem com Rafael Vivian
Ele inspira-se muito em música, o que se torna a referencia principal para suas criações. Apresentou a sua coleção para o verão 2011 para Carlos Mieli, onde se inspirou no naturalismo e no conceito de “homem-animal”, com cara vintage e arabescos. “É um trabalho cíclico, um mundo dinâmico que necessita de mudanças”, finaliza.
Rafael vai ministrar oficinas de camisetas em técnica de estêncil nos dias 16 e 17 de junho das 14h às 18h.
Paola Marcon, estudande de Jornalismo da UNIFRA.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Quem é quem!
Palestrantes de quarta, 16 de junho
8h15min – Rafael Vivian é formado em Publicidade de Propaganda pela UFSM, atua como design gráfico
10h - Ana Paula Luce é graduada em Publicidade e Propaganda pela Unisinos e trabalha na área de produção e planejamento de comerciais para televisão, rádio e cinema. Atualmente, é gerente de RTVC da DCS Comunicações, de Porto Alegre. Em sua palestra, vai tratar da originalidade na produção de comerciais.
18h30min -A jornalista Bárbara Nickel vem a Santa Maria para falar sobre Mídias sociais:oportunidades e riscos – o que as redes sociais trazem para a redação?
Formada em jornalismo pela Fabico/UFRGS, Bárbara concluiu mestrado na Famecos/PUCRS no ano de 2007. É editora de mídias sociais do Grupo RBS, trabalhando na redação de Zero Hora. Bárbara ministra uma oficina sobre Redes Sociais: ferramentas para jornalistas, das 14h às 18h no mesmo dia.
20h30min- Augusto Paim é jornalista formado pela UFSM.Entre as suas atividades jornalísticas, está o trabalho como freelancer e o foco que dá em especial ao jornalismo em quadrinhos. Atualmente, possui outros meios de divulgação de seus trabalhos, como o blog Cabruuum, um blog bem redondinho sobre quadrinhos, que reúne o que o jornalista aprendeu nos seus estudos sobre quadrinhos. Ele também ministra oficinas nas duas tardes do fórum: Fazendo reportagens em quadrinhos, das 13h às 18h.
Palestrantes de quinta, 17 de junho
8h – Gustavo Fischer é graduado em Publicidade e Propaganda pela UFRGS, tem mestrado e doutorado em Ciências da Comunicação pela Unisinos, onde trabalha desde 2001 sendo integrante do grupo de pesquisa em Audiovisualidades. Vai tratar Do webdesign para o mediadesign: idéias para repensar o branding na internet em sua palestra e Desencavando interfaces: ferramentas para recuperar, acompanhar e registrar a evolução da web em sua oficina.
10h – Marlon Calza é publicitário, professor pesquisador dos cursos de comunicação da UCS e do Desing da UniRitter e mestre em Ciências da Comunicação pela Unisinos.Vai trabalhar a Originalidade na pesquisa em comunicação: T-Shirt, a mídia publicitária. À tarde, ministra a oficina Criação e composição tipográfica: lettering ZigZag
18h30min - Veneza Mayora Ronsini é formada pela UFSM, com mestrado em Ciência da Comunicação e doutorado em Sociologia na USP. Investiga, entre outros, os temas recepção da telenovela e mediações, consumo do fluxo midiático e identidades juvenis, que vai abordar em sua palestra.
20h30min – Marcos Santuário é formado